quarta-feira, 3 de junho de 2015

Configurando uma rede doméstica

Configurando uma rede doméstica no Windows XP

Este tutorial é um passo-a-passo para você montar uma rede de dois computadores, da instalação da placa de rede às configurações do Windows XP. Você precisará de duas placas de rede, um cabo de ligação direta, e os drivers de sua placa (que poderão vir em um disquete, CD-ROM ou baixados pela Internet).

Se você já possuir uma placa de rede instalada e configurada corretamente, comece do item 02.
01. Instalando uma Placa de Rede

Uma placa de rede é uma placa que comunica dois ou mais computadores: você pode comprar uma em qualquer loja de informática por um preço relativamente baixo (placas de rede báscias custam cerca de R$ 50) sendo que é necessário uma placa para cada computador.

Os requisitos são a própria placa (de 10, 10/100 ou 10/100/1000 Mbps) e o disco do driver que a acompanha. A instalação é simples: desparafuse a tampa do gabinete de seu computador e localize na placa-mãe um slot PCI livre. Encaixe a placa e a prenda com um parafuso.

Ao ligar a máquina, o sistema detectará o novo hardware e poderá pedir o disco com o driver da placa (caso o WinXP não tenha um driver nativo para ela). Caso nenhum CD de instalação acompanhou sua placa, você poderá baixar drivers na Internet no site do fabricante.

02. Montando um Cabo de Rede

O cabo de rede é o que liga as placas de rede de computadores diferentes e você também acha-o em lojas de informática. Você deve prestar atenção: há dois tipos de cabo: o cabo para ligar em Switch (aparelho usado quando você precisa ligar mais de dois computadores) e o cabo de ligação direta. Usaremos este segundo pois só ligaremos dois computadores.

Você pode montar o cabo ou comprá-lo pronto. Para montar o seu próprio, você precisará comprar um cabo de rede, dois conectores RJ-45 (imagem abaixo) e precisará de um alicate para crimpar os conectores (prendê-los corretamente no cabo). Para isso você deverá desfiar o cabo nas pontas e organizar os fios de acordo com a ordem. Este cabo é formado por 8 fios marcados por cores e a ordem correta é a seguinte:

Ponta 01(568A): 
(Branco/Verde) (Verde)
(Branco/Laranja) (Azul)
(Branco/Azul) (Laranja)
(Branco/Marrom) (Marrom)

Ponta 02 (568B): 
(Branco/Laranja) (Laranja)
(Branco/Verde) (Azul)
(Branco/Azul) (Verde) 
(Branco/Marrom) (Marrom)
Após fazer isto, encaixe os fios nos conectores e, utilizando o alicate específico, crimpe as pontas e seu cabo já está montado e pronto para ligar os computadores. 

03. Configurando o Endereço IP

Agora que os dois computadores já estão fisicamente ligados, você precisa configurá-los para que um reconheça o outro, além de ativar o compartilhamento para que eles possam trocar arquivos e informações. Vamos dividir esta etapa em passos, que deverão ser feitos nos dois computadores:

1. Clique no menu Iniciar e clique com o botão direito do mouse sobre "Meus Locais de Rede", escolhendo a opção "Propriedades". A janela "Conexões de Rede" abrirá com suas conexões Dial-Up e uma denominada "Conexão Local". Clique sobre ela com o botão direito do mouse e escolha Propriedades:
2. Ao abrir esta janela, clique sobre 'Protocolo TCP/IP' e escolha Propriedades: é aqui que irá especificar o endereço dos seus computadores (o endereço IP). O endereço dos dois computadores precisa ter um radical comum (Máscara de sub-rede) e um endereço IP diferente:  usaremos o radical 100.100.100.x, onde X é o número do computador. No primeiro computador o ENDEREÇO IP será 100.100.100.1 e no 2º será 100.100.100.2.

Você deve clicar a opção 'Usar o seguinte endereço IP' e digitar os dados corretamente. Coloque na máscara de sub-rede o número 255.0.0.0:

Após este processo reinicie o computador para que as alterações façam efeito.

04. Configurando o Compartilhamento

Pronto! Agora seus computadores já estão ligados e se reconhecendo. Confira na
Fig. 02 se todas as quatro caixas estão marcadas nas propriedades da conexão. Agora siga os passos abaixo nos dois computadores:

1. Escolha os drives, as pastas e/ou as impressoras que você deseja que o outro computador tenha acesso.

2. Em 'Meu Computador', clique com o botão direito do mouse sobre os drivers que você deseja compartilhar e escolha o menu 'Compartilhamento e segurança':
 
3.  Escolha a opção 'Compartilhar esta pasta na rede' e 'Permitir que usuários da rede alterem meus arquivos'. Faça isso com todos os drives, pastas e impressoras que deverão ser compartilhados.

Pronto! Seus computadores já estão ligados e trocando arquivos na rede! Para confirmar, abra o 'Meus Locais de Rede' no Menu Iniciar.




Para configurar uma rede doméstica no Windows 7

Aplica-se ao Windows Vista e 7

1. Planejar a rede

Decida que tipo de rede você quer. Recomendamos o uso de uma rede sem fio para que você tenha a opção de usar conexões com ou sem fio. As conexões sem fio oferecem a você a maior mobilidade, já que usam ondas de rádio para enviar informações entre computadores. Para obter mais informações, consulte O que é necessário para configurar uma rede doméstica.

2. Obter o hardware necessário e um ISP (opcional)

Você vai precisar, no mínimo, de um roteador e de um adaptador de rede para cada computador (a maioria dos laptops acompanha um adaptador de rede sem fio pré-instalado). Se quiser se conectar à Internet, você precisará de uma conta com um provedor de Internet (ISP). Para obter mais informações, consulte Selecionando um roteador sem fio ou outro dispositivo de rede sem fio.

3. Configurar o roteador

Se o seu roteador exibir o logotipo do Windows 7 ou a frase "Compatível com Windows 7," você pode configurá-lo automaticamente usando a versão mais recente da Conexão Fácil do Windows (WCN) no Windows 7 ou o Windows Vista Service Pack 2. Do contrário, a maioria dos roteadores vem com um CD de configuração que o orienta nessa tarefa. Siga as instruções que acompanham seu roteador. Para obter mais informações, consulte Configurar um roteador sem fio.

4. Conectar o roteador à Internet (opcional)

Não é preciso realizar esta etapa, mas é altamente recomendável. A maioria das pessoas acha muito importante ter uma conexão com a Internet. Para conectar o roteador à Internet, siga as instruções fornecidas por seu ISP ou consulte Configurar uma conexão de banda larga (DSL ou a cabo).

5. Conectar computadores e dispositivos à rede

Para uma configuração mais fácil, adquira dispositivos que exibam o logotipo do Windows 7 ou a frase "Compatível com Windows 7" e siga as instruções que acompanham o dispositivo. Para obter mais informações, consulte Configurar um roteador sem fio e vá até a seção chamada "Conectar outros computadores à rede". Além disso, pesquise na Ajuda e Suporte por "Adicionar um dispositivo ou um computador a uma rede".

6. Criar um grupo doméstico ou habilitar o compartilhamento de arquivo e impressora

Se estiver configurando uma rede doméstica, criar um grupo doméstico é a maneira mais fácil de compartilhar arquivos e impressoras. Todos os computadores do grupo doméstico devem ter o Windows 7. Para obter mais informações, pesquise por "Criar um grupo doméstico" na Ajuda e Suporte. Consulte também Ingressar em um grupo doméstico e O que é um grupo doméstico?

Se os computadores da rede tiverem versões diferentes do Windows, ou se você estiver configurando uma rede de pequena empresa, você terá que habilitar o compartilhamento de arquivo e impressora. Para obter mais informações, consulte Computadores em rede doméstica executando versões diferentes do Windows.


Observação

As informações neste artigo são destinadas a pessoas que possuem uma conexão de banda larga - geralmente DSL a cabo ou FiOS (Serviço de Fibra Ótica) - com a Internet, e não uma conexão dial-up. Entretanto, você não precisa de uma conexão com a Internet para configurar uma rede.

Instalar o hardware

Instale os adaptadores de rede nos computadores que precisarem ou conecte-os aos computadores. (Siga as instruções de instalação nas informações fornecidas com cada adaptador.)


Configurar ou verificar uma conexão com a Internet (opcional)

Você não precisa de uma conexão com a Internet para configurar uma rede, embora a maioria das pessoas prefira usar a própria rede para compartilhar uma conexão desse tipo. Para configurar uma conexão com a Internet, você precisará de um modem a cabo ou DSL e uma conta com um provedor . Para obter maiores informações, consulte De que eu preciso para me conectar à Internet?

Se já tiver uma conexão com a Internet, você somente precisará verificar se ela está funcionando. Para isso, abra o navegador da Web e vá para um site que não costuma visitar. (Se você for para um site visitado com frequência, algumas páginas da Web do site poderão estar armazenadas no seu computador e serão exibidas corretamente mesmo que sua conexão esteja com problemas.) Se o site abrir e você não receber nenhuma mensagem de erro, sua conexão estará funcionando.

Conectar os computadores

Há várias maneiras de conectar computadores. A configuração dependerá do tipo de adaptador de rede, do modem e da conexão com a Internet que você tiver. Também dependerá de você desejar compartilhar uma conexão com a Internet entre todos os computadores da rede. As seções a seguir descrevem brevemente alguns métodos de conexão.

Mostrar tudo
Redes Ethernet
Redes sem fio
Redes HomePNA
Redes Powerline

Ligue todos os computadores ou dispositivos, como impressoras, que deseja integrar à rede. Se sua rede tiver cabos (Ethernet, HomePNA ou Powerline), ela deve ser configurada e ficar pronta para uso. Teste a rede (consulte abaixo) para verificar se todos os computadores e dispositivos estão conectados corretamente.


Executar o assistente Configurar uma Rede

Se sua rede tiver cabos, você estará conectado assim que conectar os cabos Ethernet. Se a rede for sem fio, execute o assistente Configurar uma Rede no computador conectado ao roteador.

Para abrir Configurar uma Rede, clique no botão "IniciarImagem" do botão "Iniciar" e em "Painel de Controle". Na caixa de pesquisa, digite rede, clique em Central de Rede e Compartilhamento, em Configurar uma nova conexão ou rede e em Configurar uma nova rede.

O assistente o orientará ao longo do processo de adição de outros computadores e dispositivos à rede. Para mais informações, consulte Adicionar um dispositivo ou um computador a uma rede.


Habilitar o compartilhamento na rede

Se você quiser compartilhar arquivos e impressoras na rede, certifique-se de que o tipo de local de rede está definido como Doméstico ou Trabalho e que a descoberta de rede e o compartilhamento de arquivos estão ativados. Para mais informações, consulte Escolhendo um local de rede e Habilitar ou desabilitar a descoberta de rede.

Testar a rede

É recomendável testar a rede para verificar se todos os computadores e dispositivos estão conectados e funcionado corretamente. Para testar a rede, siga este procedimento em cada computador da rede:

Clique no botão "IniciarImagem" do botão "Iniciar", clique em seu nome de usuário e, no painel esquerdo, clique em Rede.
É necessário que sejam exibidos ícones do computador que você está usando e de todos os outros computadores e impressoras compartilhadas na rede.

Observação

Caso não veja ícones na pasta Rede, a descoberta de rede e o compartilhamento de arquivos pode estar desativado. Para mais informações, consulte Habilitar ou desabilitar a descoberta de rede.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Instalação do Windows em SSD

 SSD: o guia completo de configurações para você ter o máximo desempenho

É preciso realizar algumas configurações na sua máquina para obter o máximo desempenho do componente. Pensando nisso, resolvemos trazer uma série de dicas para você aproveitar ainda mais seu drive de estado sólido no Windows 8. A maioria das dicas aqui apresentadas devem funcionar perfeitamente no Windows 7.

1) SATA 1, SATA 2 ou SATA 3

A primeira coisa que você deve verificar é o tipo do padrão SATA do seu computador. De nada adianta você adquirir um SSD moderno com uma incrível velocidade de escrita e leitura, se a sua placa-mãe não conta com os recursos necessários para garantir que a transferência de dados ocorra da melhor forma.
Assim, a primeira coisa que você deve fazer é conferir se a placa-mãe é do tipo SATA 1, SATA 2 ou SATA 3. Como fazer isso? Não existem diferenças físicas que possibilitem essa distinção de um padrão para outro, portanto não adianta abrir o gabinete, pois os conectores na placa não vão dizer nada.
Todavia, algumas placas trazem essa informação impressa no próprio chassi. É claro que você pode evitar um trabalho desnecessário se tiver o manual da placa-mãe ou o modelo (com essa informação, basta buscar no Google e descobrir qual o padrão SATA).
Saber isso não é tão relevante na hora da compra de um SSD, visto que o mais recomendado é sempre comprar um componente compatível com o padrão mais recente. É provável que você nem consiga encontrar mais SSDs do tipo SATA 1.
Também é interessante pensar que, às vezes, não compensa adquirir um drive do padrão SATA 2, visto que ele não vai oferecer benefícios a longo prazo. Calma, você não perdeu tempo ao buscar essa informação sobre sua placa-mãe.
É recomendado saber esse tipo de detalhe para ter uma noção sobre o limite de transferência de dados do seu computador e, assim, não acabar passando raiva ao perceber que seu SSD do tipo SATA 3 está trabalhando como se fosse um SATA 2.

2) Qual é o tipo de unidade de armazenamento?

Bom, depois que você já sabe o padrão SATA do seu PC, é preciso pensar em qual tipo de drive vai adquirir. Além do clássico SSD, você pode encontrar dispositivos do tipo SSHD (um híbrido que combina a tecnologia do HD com a do SSD).
O SSD comum é o mais caro de todos, mas também é um drive que vai garantir o melhor desempenho em todas as situações. Esses componentes trazem apenas chips de memória flash, o que garante as mais altas taxas de transferência de dados em quaisquer situações. É uma boa ideia associar um SSD de 128 GB para armazenar jogos e o sistema, por exemplo, com um disco rígido de 1 TB para guardar seus arquivos pessoais.
O SSD híbrido é, basicamente, um disco rígido combinado com módulos de memórias flash. Há um grande disco para armazenar as principais informações, e uma pequena porção de memória flash para salvar apenas os arquivos mais importantes que ajudam na inicialização do sistema e dos softwares.
Esses componentes geralmente costumam ser mais rápidos do que os discos rígidos, mas não são os mais recomendados para quem pretende ter um ganho significativo de desempenho. O SSHD é uma boa solução por ser mais barato, mas certamente não é a melhor ideia para quem joga muito ou trabalha com softwares que exigem muito do drive de armazenamento.

3) Devo reinstalar o sistema?

Se você está migrando de um disco rígido para um drive de estado sólido, existe alguma chance que você fique com preguiça de instalar o sistema operacional do zero e tenha a brilhante ideia de continuar usando o Windows no seu HD.
Nossa recomendação para quem está migrando para um SSD é sempre reinstalar o sistema e todos os drivers para que seja possível atingir o melhor desempenho possível. Não adianta nada adquirir um componente desse tipo e continuar patinando com um HD.

4) Configure o AHCI

A tecnologia AHCI (Advanced Host Controller Interface) foi criada pela Intel para garantir o aproveitamento de todos os recursos das unidades que trabalham com o barramento SATA.  Ela está presente na maioria das placas-mãe mais modernas, sendo que normalmente é uma opção que já vem ativada por padrão na BIOS.
Ao ter esse recurso ativado e devidamente operante, você poderá ter um ganho de 10 ou 15% de desempenho. Para poder usar o AHCI, você vai precisar de um driver especial. Geralmente, é interessante instalá-lo junto ao sistema operacional (com o uso de um pendrive, você pode inserir o driver e habilitar a configuração já na instalação do Windows).
Caso você já tenha instalado o sistema operacional, mas não tenha fornecido o driver no momento apropriado, o Windows deve ter usado um driver genérico. De qualquer forma, você pode instalar outro driver se desejar. Às vezes, o software fornecido pela fabricante da placa-mãe pode garantir melhores resultados.
Para conferir qual driver está instalado e realizar atualizações, você pode acessar o “Gerenciador de Dispositivos” do computador e encontrar os controladores IDE/ATA ATAPI. Clique com o botão direito sobre eles e abra as “Propriedades”. Haverá informações sobre a versão do driver e outros detalhes.

5) Verifique se os drivers estão atualizados

Manter os drivers do seu computador sempre atualizados é algo fundamental para que o sistema rode com o melhor desempenho possível e não apresente falhas. Normalmente, ao instalar o Windows com os drivers básicos, não costumamos estar conectados à internet e acabamos usando uma versão genérica de driver para o SSD.
O Windows 8 costuma atualizar todos os drivers sozinho, mas pode ser que o software apropriado para o seu drive de estado sólido não tenha sido baixado pelo sistema da Microsoft. Nesses casos, você pode acessar o “Gerenciador de Dispositivos” e verificar tanto nas propriedades do SSD quanto nas do Controlador AHCI se as versões mais recentes dos drivers estão instaladas.
É claro que você precisará verificar no site da sua placa-mãe e da marca do seu SSD qual é o driver mais recomendado e a versão mais recente. Atualizar o driver é moleza e pode lhe garantir um bom ganho na velocidade de escrita e leitura dos dados.

6) Configure o computador para “Alto Desempenho”

Esta é uma configuração bem simples que normalmente não é modificada, visto que as pessoas não suspeitam que as “Configurações de Energia” possam impactar diretamente no desempenho da máquina. Bom, a verdade é que o PC pode sim limitar a performance dos dispositivos de armazenamentos para economizar energia.
Para configurar essas opções, você deve abrir o Menu Iniciar e abrir o item “Opções de Energia” (basta digitar essas palavras diretamente no menu para que o Windows efetue a busca). Geralmente, o Windows define o modo “Equilibrado” como padrão. Todavia, nossa recomendação é que você ative o modo “Alto desempenho”.
Depois, clique em “Alterar configurações do plano” e, em seguida, “Alterar configurações de energia avançadas”. Agora, abra a opção “Disco rígido” e defina o tempo de desligamento para “Nunca”. Pronto, agora o Windows não deixará a unidade de armazenamento descansar, o que significa que ele ficará sempre ativo e pronto para o trabalho. Vale ressaltar que essa configuração diminui a vida útil do componente.

7) Desative a proteção do Sistema

A proteção do Sistema é muito útil em casos de emergência. É graças a esse recurso que o Windows efetua backups automáticos e cria pontos de restauração para que você possa recuperar o conteúdo da sua máquina quando algum erro grave acontece.
Apesar de ter sua utilidade, essa configuração consome muitos recursos do computador, causando grande impacto negativo no desempenho geral. Desabilitá-la garante um ganho significativo em performance, mas é claro que você acaba ficando vulnerável em algumas situações.
Essa mudança pode ser importante principalmente para evitar que escritas desnecessárias sejam realizadas na memória flash do SSD. Claro, se você não se sentir seguro e optar por manter a proteção ativa, não precisa desabilitar essa configuração.
1) Use o atalho Window + Pause/Break e clique no item “Proteção do Sistema” (que fica ao lado esquerdo da janela);
2) Depois, clique em “Configurar”;
3) Marque a opção “Desativar a proteção do sistema” e exclua os dados temporários;
4) Clique em “Aplicar”, confirme a mensagem do Windows e feche a janela.

8) O arquivo de paginação pode ser desabilitado

O arquivo de paginação foi criado para garantir que as antigas versões do Windows pudessem ter um espaço adicional para guardar arquivos temporários que não cabiam na memória RAM. Agora, que os computadores já trazem configurações de hardware aprimoradas, manter essa opção ativa apenas vai deixar o seu sistema mais lento.
Se o seu computador tem 4 GB de memória RAM (ou mais) e se você está usando um drive de estado sólido, desligar essa opção deve resultar em um ganho de desempenho incrível. Normalmente, você não deve ter problemas por falta de memória, mas se você costuma manter usar muitos softwares, então o desligamento dessa função pode resultar em erros.
De qualquer forma, assim como todas as sugestões deste artigo, quaisquer configurações podem ser revertidas. Vale você sempre testar e experimentar para conferir se o ganho de performance vale a pena e se não aparece nenhum erro.
Bom, para realizar esse procedimento, faça o seguinte:
1) Use o atalho Window + Pause/Break e clique no item “Configurações Avançadas do Sistema” (que fica ao lado esquerdo da janela);
2) Depois, acesse a aba “Avançado” e entre em “Configurações” na seção “Desempenho”;
3) Abra a aba “Avançado” e clique em “Alterar...” no campo “Memória Virtual”;
4) Desmarque a caixa “Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades”;
5) Selecione o SSD, marque a opção “Sem arquivo de paginação” e pressione o botão “Definir”.

9) O serviço de Busca do Windows pode ser um problema

O sistema de busca do Windows melhorou muito nos últimos anos, mas ele também aumentou consideravelmente o uso do dispositivo de armazenamento. Para agilizar as pesquisas, o sistema cria um índice com as informações necessárias para que todos os arquivos fiquem acessíveis rapidamente. Isso é bom, mas pode impactar no desempenho geral e reduzir a vida útil do SSD, visto que muitos dados serão gravados.
É importante ressaltar que ao desabilitar esse serviço, você não vai desativar a busca (fique tranquilo, ainda será possível realizar pesquisas normalmente), mas apenas a configuração de indexação da Busca. Para realizar essa alteração, você vai precisar alterar os serviços do sistema, veja como:
1) Pressione as teclas Window + R e digite na caixa de diálogo “services.msc”;
2) Role a tela até encontrar o item “Windows Search”;
3) Clique em “Parar” para que o serviço seja interrompido;
4) Agora, na área “Tipo de inicialização” escolha a opção “Desativado”;
5) Clique em “Aplicar” e feche a janela.

10) A indexação de conteúdo deixa o PC lento

Desativar a Busca do Windows não é suficiente para que o sistema de indexação seja interrompido, pois o sistema tem outra configuração que força a adição dos arquivos a um índice. Você não precisa mais dessa configuração, portanto efetue o seguinte procedimento para melhorar ainda mais o desempenho:
1) Abra o “Meu Computador”;
2) Clique com o botão direito sobre a unidade desejada e escolha “Propriedades”;
3) Desmarque a caixa “Permitir que os arquivos desta unidade tenham o conteúdo indexado junto com as propriedades do arquivo”;
4) Aplique as opções e feche a janela.

11) Desabilite a gravação em cache do dispositivo

O Windows relata que existe uma melhoria de desempenho com essa opção habilitada, mas a verdade é que tudo depende do SSD que você utiliza. Há modelos que funcionam melhor com essa configuração, outros podem apresentar melhores resultados com ela desabilitada.
Assim, a melhor forma de você saber se ela deve ser desabilitada é realizar um teste. Vale ressaltar que ao deixar tal configuração habilitada, pode ser que alguns dados sejam perdidos ou corrompidos caso haja mau funcionamento do computador ou falta de energia. Veja como desabilitar:
1) Abra o “Gerenciador de Dispositivos”;
2) Clique com o botão direito sobre o seu SSD e entre nas “Propriedades”;
3) Vá na aba “Políticas” e desmarque a caixa “Habilitar gravação em cache no dispositivo”;
4) Clique em OK para fechar a janela.

12) Desative o superfetch

Ao longo dos anos, a Microsoft bolou muitas maneiras de acelerar o desempenho do sistema. Várias configurações surgiram em decorrência de novas tecnologias que apareceram, mas a verdade é que nem todas elas são benéficas.
O superfetch, por exemplo, é um recurso que apareceu lá no Windows Vista. A função dele é garantir o melhor gerenciamento da memória do sistema para oferecer uma atividade mais suave do sistema.
A verdade é que com o uso de um SSD, você deve ter melhores resultados com o superfetch desabilitado. Aprenda a desabilitar e veja se o seu sistema fica um pouco mais rápido:
1) Pressione as teclas Window + R e digite na caixa de diálogo “services.msc”;
2) Role a tela até encontrar o item “Propriedades do Superfetch”;
3) Clique em “Parar” para que o serviço seja interrompido;
4) Agora, na área “Tipo de inicialização” escolha a opção “Desativado”;
5) Clique em “Aplicar” e feche a janela.

13) Verifique se o TRIM está funcionando

O TRIM, para você que não sabe, é uma notificação do sistema para o SSD para informar que determinados arquivos foram removidos e que os blocos, onde eles estavam armazenados, devem passar por um processo de limpeza para que novos dados sejam gravados.
Se essa opção estiver desabilitada, seu computador vai funcionar normalmente, mas vai demorar muito mais para limpar os blocos, o que causa lentidão no sistema. Veja como você pode conferir esse recurso e ativá-lo se necessário:
1) Pressione as teclas Window + R e digite na caixa de diálogo “cmd.exe”;
2) No prompt de comando, digite o seguinte:
fsutil behavior query DisableDeleteNotify
3) Se o sistema retornar o valor “0”, então você está com o TRIM ativado;
4) Caso apareça o valor “1”, você deve digitar o seguinte para habilitar o TRIM:
fsutil behavior set disabledeletenotify 0

14) Desligue a hibernação

Para finalizar nossas configurações, resta apenas conferir se o computador está preparado para hibernar. É importante manter a hibernação desativada, pois ela consome um bocado de espaço e não oferece tantos benefícios, considerando que o SSD pode inicializar o Windows em apenas 5 ou 10 segundos. Veja como proceder:
1) Vá até o Menu Iniciar e digite “Prompt de Comando”;
2) Clique com o botão direito sobre o ícone do programa e escolha “Executar como Administrador”;
3) No prompt de comando, digite o seguinte:
powercfg -h off
Pronto! Agora, seu sistema não vai mais hibernar e uma boa quantidade de espaço será poupado.

Qual será o ganho de desempenho?

Como você pode ver, há muitas configurações que podem resultar em melhorias significativas para a performance do seu computador e do SSD. Entretanto, não há como dizer o quanto sua máquina ficará mais rápida. Em alguns casos, pode ser que os apps e o sistema carreguem na metade do tempo, em outros o impacto pode ser insignificante.
De qualquer forma, é importante testar cada uma dessas dicas e tentar deixar o PC mais rápido, afinal, de nada adianta manter essas opções executando se elas vão acabar atrapalhando no desempenho do computador.
O Windows 8 tem outros recursos escondidos, mas acreditamos que esses citados em nosso artigo já devem dar uma boa ajuda. É claro que você sempre pode colaborar com suas dicas, portanto aproveite a seção de comentários para compartilhar suas experiências.
Busque em http://www.tecmundo.com.br/ssd/56274-ssd-guia-completo-configuracoes-voce-ter-o-maximo-desempenho.htm
FONTE(S)
IMAGENS

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estrutura de diretórios Linux

Estrutura de diretórios Linux

Você já se perguntou por que alguns programas estão localizados em /bin, ou /sbin, ou /usr/bin, ou /usr/sbin?
Por exemplo, os comandos que estão localizados em /usr/bin. Por que não /bin ou /sbin ou /usr/sbin? Qual é a diferença entre todos esses diretórios?
Neste artigo, vamos rever as estruturas do sistema de arquivos Linux e compreender o significado de cada um dos diretórios de alto nível.

/bin
Executáveis binários

/sbin
Sistema binário

/etc
Arquivos de Configuração

/dev
Arquivos de dispositivos

/proc
Informação de processo

/var
Arquivos variáveis

/tmp
Arquivos temporários
/
/usr
Programas de usuário

/home
Diretório pessoal

/boot
Arquivos de inicialização

/lib
Bibliotecas do sistema

/opt
Aplicações opcionais

/mnt
Diretório de Montagem

/media
Dispositivos de média removíveis

/srv
Serviço de dados

1. / – Root
                     Todos os arquivos e diretórios começa a partir do diretório raiz.
                     Usuário root só tem privilégio escrever sob este diretório.
                     Por favor note que / root é o diretório home do usuário root, o que não é o mesmo que /.
2. /bin – user binários
                     Contém executáveis ​​binários.
                     Comandos comuns linux que você precisa para usar em single-user modos estão localizados sob este diretório.
                     Comandos usados ​​por todos os usuários do sistema estão localizados aqui.
                     Por exemplo: ps, ls, ping, grep, cp.
3. /sbin – Sistema Binário
                     Assim como /bin, /sbin também contém executáveis ​​binários.
                     Mas, os comandos linux localizado neste diretório são usadas tipicamente pelo aministrator do sistema, para fins de manutenção do sistema.
                     Por exemplo: iptables, reboot, fdisk ifconfig, swapon
4. /etc – Arquivos de Configuração
                     Contém arquivos de configuração exigido por todos os programas.
                     Este também contém scripts shell de inicialização e desligamento usado para iniciar / parar programas individuais.
                     Por exemplo: /etc/resolv.conf, /etc/logrotate.conf
5. /dev – Arquivos de dispositivos
                     Contém os arquivos do dispositivo.
                     Estes incluem dispositivos terminais, usb, ou qualquer outro dispositivo conectado ao sistema.
                     Por exemplo: /dev/tty1, /dev/usbmon0
6. /proc – Informação de Processo
                     Contém informações sobre o processo do sistema.
                     Este é um pseudo sistema de arquivos que contém informações sobre a execução do processo. Por exemplo: / proc / pid} {diretório contém informações sobre o processo com o pid particular.
                     Este é um sistema de arquivos virtual com informações de texto sobre os recursos do sistema. Por exemplo: /proc/uptime
7. /var – Arquivos Variáveis
                     Conteúdo dos arquivos que são esperados para crescer podem ser encontrados sob este diretório.
                     Isso inclui – arquivos de sistema de log (/var/log); pacotes e arquivos de banco de dados (/var/lib); e-mails (/var/mail); filas de impressão (/var/spool); arquivos de bloqueio (/var/lock); arquivos temporários necessários entre as reinicializações (/var/tmp);
8. /tmp – Arquivos temporários
                     Diretório que contém arquivos temporários criados pelo sistema e usuários.
                     Arquivos neste diretório são excluídos quando o sistema for reiniciado.
9. /usr – Programas de Usuários
                     Contém binários, bibliotecas, documentação e código-fonte para os programas de segundo nível.
                     /usr/bin contém arquivos binários para programas do usuário. Se você não consegue encontrar um binário de usuário em /bin, procure em /usr/bin. Por exemplo: at, awk, cc, menos, scp
                     /usr/sbin contém arquivos binários para administradores de sistema. Se você não consegue encontrar um sistema binário em /sbin, procure em /usr/sbin. Por exemplo: cron, atd, sshd, useradd, userdel
                     /usr/lib contém bibliotecas para /usr/bin e /usr/sbin
                     /usr/local contém usuários de programas que você instala a partir da fonte. Por exemplo, quando você instala o apache a partir da fonte, ele vai em /usr/local/apache2
10. /home – Diretório pessoal
                     Diretórios para todos os usuários armazenarem seus arquivos pessoais.
                     Por exemplo: /home/edigley, /home/ubuntero
11. /boot – Arquivos de inicialização
                     Contém arquivos de boot carregadores relacionados.
                     Initrd do kernel, os arquivos vmlinux, grub estão localizados em /boot
                     Por exemplo: initrd.img-2.6.32-24-generic, vmlinuz-2.6.32-24-generic
12. /lib – Bibliotecas do sistema
                     Contém arquivos de biblioteca que suporta os binários localizado em /bin e /sbin
                     Nomes de arquivos da biblioteca são ou * ld ou lib *. so .*
                     Por exemplo: ld-2.11.1.so, libncurses.so.5.7
13. /opt – Aplicações opcionais
                     opt significa opcional.
                     Contém aplicativos adicionais de fornecedores individuais.
                     aplicações add-on deve ser instalado sob qualquer /opt/ or /opt/ sub-diretório.
14. /mnt – Diretório de montagem
                     Diretório de montagem temporária onde sysadmins pode montar sistemas de arquivos.
15. /media – Dispositivos de mídia removível
                     Diretório de montagem temporária para dispositivos removíveis.
                     Para exemplos, /media/cdrom para o CD-ROM; /media/floppy para drives de disquete; /media/cdrecorder para gravador de CD
16. /srv – Serviço de Dados
                     srv significa serviço.
                     Contém dados do servidor de serviços específicos relacionados.
                     Por exemplo, /srv/cvs CVS contém dados relacionados.


Metro Ethernet




Rede Metro Ethernet – MAN


Metro Ethernet é a tecnologia do padrão Ethernet, utilizado atualmente na maioria das redes locais ("hoje, mais de 98% do tráfego corporativo passa por interfaces Ethernet"), aplicada em redes metropolitanas.

O padrão Ethernet é sem dúvidas o protocolo mais utilizado em redes locais devido ao baixo custo, a facilidade de integração com outras tecnologias e à simplicidade. Por estes motivos a Metro Ethernet é uma solução eficiente e de baixo custo para redes de maiores escalas como as redes metropolitanas, substituindo tecnologias como ATM e Frame Relay que têm um custo muito superior e um alto grau de complexidade, se comparados à tecnologia Metro Ethernet. Apesar de ser uma ótima solução, não é possível a aplicação direta do padrão Ethernet nas redes metropolitanas, pois existem alguns desafios, como os altos níveis de segurança e qualidade de serviços necessários nestas redes.

Definições de Metro Ethernet

Redes Ethernet
Redes Metropolitanas

Redes Ethernet

Ethernet é um protocolo de comunicação de redes de computadores que foi desenvolvido pela Xerox em 1970 e foi aceito como norma em 1985, padronizada pelo IEEE como 802.3.

A tecnologia Ethernet define protocolos para a camada de controle de acesso ao meio e definem também padrões de cabeamento, formatos de pacotes e sinais elétricos.

Os primeiros padrões de Ethernet utilizavam cabos coaxiais, sendo que o primeiro foi o 10Base-5 com cabo coaxial grosso e mais tarde surgiu o 10Base-2 com cabos mais finos. Futuramente os cabos coaxiais foram substituídos pelos cabos UTP (unshielded twisted pair) ou cabos de pares trançados e as fibras ópticas nos padrões 10Base-T (cabo categoria 3 UTP), 100Base-TX (categoria 5 UTP), 1000Base-T (categoria 5e UTP) e 1000Base-SX (fibra óptica).

Os padrões 10Base-5 e 10Base-2 utilizavam redes com topologia de barramento, mas essa topologia era pouco flexível e era complexa de solucionar problemas, com isso a topologia estrela foi utilizada nos padrões mais modernos.

O padrão Ethernet utiliza a tecnologia CSMA/CD(Carrier Sense Multiple Access Collision Detection) para controle de acesso e para a detecção de colisões permitindo que diversos computadores usassem o mesmo canal de comunicação.

O quadro de bits do padrão Ethernet utilizado atualmente é o quadro tipo II que é formado pelos campos de endereço MAC (Media Access Control) do destino, endereço MAC da fonte, um campo chamado EtherType (que define o protocolo que está sendo utilizado no quadro Ethernet), o campo de dados e finalmente o campo de CRC para que seja feita a checagem de erros na mensagem.



Redes Metropolitanas


As redes metropolitanas ou MAN's (Metropolitan Area Network) são as redes de computadores que interconectam redes locais ou LAN's (Local Area Network). Uma MAN geralmente cobre uma área entre 5 e 50 Km de diâmetro, ou seja, cobre uma cidade inteira podendo cobrir até uma região inteira.

A MAN normalmente é formada por um grupo de organizações que decidem conectar suas redes para a troca de informações, porém algumas MAN's são mantidas por um único provedor que cobra pela utilização desta rede. Este geralmente é o perfil das empresas que fornecem acesso à internet aos usuários residenciais.

As MAN's necessitam de redes com grandes bandas de conexão pois, como conectam diversas LAN's, o número de usuários que acessa os recursos da rede é muito elevado, e para que a rede não fique congestionada, a velocidade de trafego das informações na rede deve ser alta.

Algumas MAN's espalhadas pelo mundo todo estão conectadas através de redes de longas distâncias ou WAN's (Wide Area Network) ajudando a compor a imensa rede que é a Internet.

Características

Vantagens
Desvantagens
Custo



Vantagens

A Metro Ethernet oferece muitas vantagens tanto para os usuários como para os provedores de serviços:

Os equipamentos utilizados tem menor custo devido a grande escala com que os equipamentos para Ethernet são vendidos.

A rede permite uma fácil mudança da banda do assinante podendo ser feita em passos de 1 em 1 Mbps entre 1 Mbps e 1 Gbps. Esta mudança pode ser feita em poucos minutos, enquanto que em outras redes isto poderia levar dias e existiriam poucas opções de bandas.

Permite a integração direta com a maioria das redes LAN, já que a maioria delas utiliza o protocolo Ethernet. A utilização de equipamentos adaptadores ou conversores não é necessário.

A transmissão é feita utilizando a comutação de pacotes, permitindo um aproveitamento muito maior do meio do que se fosse comutação de circuitos, utilizada nos outros protocolos.

Facilidade no planejamento, no gerenciamento e na manutenção.


Desvantagens

A Metro Ethernet ainda apresenta algumas desvantagens:

o Por ser comutada por pacote, os níveis de segurança e de qualidade de serviço ainda são bem inferiores aos da comutação de circuitos.


Custo

A Metro Ethernet é uma solução de baixíssimo custo de manutenção, gerenciamento e planejamento chegando a uma economia de até 90% do valor gasto em outras tecnologias.



Arquitetura



Duas LAN's que se comunicam através de uma rede Metro Ethernet. A ligação da rede do cliente com um provedor de serviços Metros Ethernet é chamada de UNI(User Network Interface), sendo que a parte da UNI mais próxima do cliente é chamada de UNI-C(User Network Interface Cliente) e a parte mais próxima do provedor da rede é chamada de UNI-N (User Network Interface Network).

A conexão feita que envolve um cliente, a rede Metro Ethernet e o outro cliente é denominada Conexão Ethernet Virtual ou EVC (Ethernet Virtual Connection), que funciona como uma conexão direta entre os dois clientes. Este conceito é muito importante na Metro Ethernet, pois um EVC é uma entidade de comunicação entre dois ou mais clientes, e a partir deles que são feitas algumas operações de controle de fluxo de dados e controles de privilégios.

Existem dois tipos de EVC's, um é o ponto-a-ponto ou E-LINE (Ethernet Line) e o outro é o multiponto-multiponto ou E-LAN (Ethernet Local Area Network).
Cada cliente pode ter vários EVC's, assim como cada EVC pode ter vários clientes conectados.


Especificações



O protocolo Ethernet fornece acesso à rede de forma semelhante para todos os usuários, e na Metro Ethernet é necessário prover serviços de forma diferenciada para cada um dos clientes, por isso é preciso utilizar a ideia de redes virtuais e, uma solução para o mesmo tipo de problema existente na Ethernet foi utilizado na Metro Ethernet, que é o conceito de VLAN's (virtual LAN), porém para não ocorrer conflitos entre a VLAN da metro ethernet com a VLAN de algum cliente foi proposto a criação de um novo tipo de VLAN chamado de S-VLAN (Service VLAN) e a VLAN comum foi renomeada para C-VLAN (Customer VLAN).

A S-VLAN permite o encapsulamento de uma C-VLAN dentro dela, mantendo o funcionamento da VLAN do cliente. O pacote da S-VLAN sofre um pequena alteração no valor do Ether Type para diferenciá-lo do C-VLAN.


Serviços na Metro Ethernet



Um serviço Ethernet é o estabelecimento de um EVC onde o cliente se conecta no provedor de serviços através de um equipamento (CE - Customer Equipament) se ligando por uma interface UNI à rede Metro Ethernet. Esta conexão pode ser feita utilizando um dos padrões ethernet, 10Mbps, 100Mbps, 1Gbps ou 10Gbps.

O cliente pode contratar dois tipos de serviços que são o ponto-a-ponto ou o multiponto-multiponto e a partir do tipo de serviço o cliente deverá especificar os parâmetros de cada um dos atributos do serviço que será contratado. Os atributos que devem ser definidos são a interface física, pode ser 100Mbps, 1Gbps ou 10 Gbps, os parâmetros de tráfego ou perfil de banda, onde são definidos os parâmetros de tráfego que definem a vazão de dados do serviço entre outros atributos.

A qualidade do canal, o limite de taxa média de quadros, entre outros parâmetros formam o atributo chamado de perfil de banda. Neste atributo que a velocidade e qualidade do canal serão avaliados, e para definir este perfil existem 3 formas, o perfil por UNI, onde a UNI inteira possui um perfil, o perfil por EVC, em que cada EVC de uma UNI possui um perfil diferente, e existe ainda o perfil por classe de serviço, onde o perfil é definido de acordo com a prioridade do serviço dentro de um EVC em uma UNI.


Conclusão


A tecnologia Metro Ethernet está mostrando que tem muito a crescer e que está sendo muito bem adotada, e o grande aumento de sua utilização auxilia no incentivo à pesquisas nessa área. Com isso, novos protocolos e equipamentos já estão sendo desenvolvidos para garantir maiores níveis de segurança e de qualidade de serviço na Metro Ethernet, fazendo com que a eficiência e economia da comutação de pacotes tenha as vantagens da comutação de circuitos.



Referências Bibliográficas





· [1] - Gilbert Held – Carrier Ethernet, providing the need for speed – CRC Press – Auerbach publications

· [2] - Ralph Santitoro – Metro Ethernet Services, a technical overview – Metro Ethernet Forum

· [3] - Davi M. Fraulob, Edgar J. Piacentini – Metro Ethernet – PUC-PR – Novembro de 2006

· [4] - Myung-Hee Son – Physical Topology Discovery for Metro Ethernet Networks – ETRI Journal – Volume 27 – Número 4 – Agosto de 2005

· [5] - Ethernet access challenges – Ethernet access –


· [6] - Metro Ethernet – Wikipedia –


· [7] - Metro Ethernet Fórum –

http://www.metroethernetforum.org– acessado em 30/08/2008

· [8] - Carrier Ethernet – Wikipédia –




· Figura 1 - Os tipo de rede classificados por extensão geográfica.

· Figura 2 - Modelo básico de uma Metro Ethernet.

· Figura 3 - Tipos de EVC. - Retirada de [3]